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A Psicologia Positiva oferece uma bússola moral, estimulando o indivíduo a perseguir seu “significado na vida” e, assim, contribuir de forma efetiva com o Mundo.

Zhao Yukun, diretor administrativo do Centro de Pesquisa em Psicologia Positiva da Universidade de Tsinghua

Depois de 55 cientistas, coordenados por Seligman e Peterson, realizarem uma extensa pesquisa em cerca de 200 culturas/países, nasceu uma dos pilares mais importantes para a Psicologia Positiva – o estudo das Forças de Caráter.

Mesmo assim, como ressalta Paul Wong (chinês, professor doutor da Universidade de Toronto), a “ciência da felicidade” ainda “é um produto da cultura americana, com sua ideologia de democracia liberal, expectativas positivas e valores individualistas” (trecho retirado do artigo “Qual é o antigo segredo chinês para a resiliência e a felicidade?” – 2012).

Será que nós, brasileiros, sabemos qual é “nosso jeito de ser feliz”? Sabemos ainda o caminho de volta para a nossa felicidade? Sempre em busca de soluções importadas, hipervalorizando o que vem “do hemisfério norte”, sabemos, de verdade, o que nossa bússola interna (enquanto sociedade), quer nos dizer?

Qual o significado de SER BRASILEIRO? Caminhamos por uma estrada que nos levará para nossa excelência enquanto grupo, equipe, time, força de trabalho, nação e cidadãos?

Depois desta reflexão, volto a outros questionamentos levantados pelo do Dr. Wong em seu artigo.

Ele fala da influência multidimensional da cultura (indivíduos, história, geografia, política, costumes, linguagem, filosofias e religiões influentes), sobre a força da coletividade e seu impacto em nossos genes (impactando nossos comportamentos).

Muitas das nossas forças, enquanto nação brasileira, estão (ao meu ver) em descompasso!

Pensei aqui em fazer uma análise de como estamos usando as 24 Forças de Caráter, enquanto sociedade (over e underusing), porém, achei melhor deixar os julgamentos para quem me lê. Seria muita prepotência da minha parte “cravar” aquilo que é subjetivo, pessoal e científico (afinal de contas, existe um teste parametrizado para isso, não é mesmo?)

Depois de muito refletir, paro de novo, respiro mais uma vez e me lembro que vivemos num mundo integrado.

Cada vez mais, o mundo individual (EU, PESSOAL), perde espaço para um mundo plural (NÓS; COLETIVO). Isto é, caminhamos por uma estrada internacional, transcultural e, logo mais, ao GLOBAL (não usei a expressão globalização, porque ela ainda está ligada aos poderes econômicos e políticos de alguns polos).

Para ser mais feliz, é importante (cada um de nós) internalizar que:

  • somos uma cultura de origem indígena;
  • que tivemos uma colonização extrativista;
  • que fomos o último país a abolir a escravatura;\que somos o país que mais mata LGTS no mundo;
  • que nossos índices de violência doméstica são altíssimos.

Ainda precisamos, no meu ponte de vista, usar muito as forças do Perdão, da Bondade, da Inteligência Social, do Sendo Crítico e do Amor para criarmos um país mais feliz – na sua excelência e no seu ótimo funcionamento.

Para ser mais feliz, é fundamental valorizarmos nossa cultura, nossa história, geografia, política, costumes, linguagem, filosofias e religiões influentes.

Só depois deste passo, poderemos integrar as perspectivas de todas as culturas (incluindo a nossa, claro!) para internalizarmos os conceitos de Felicidade que a Psicologia Positiva estuda.

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Publicado por RODRIGO DE AQUINO

Comunicólogo, facilitador FIB (Felicidade Interna Bruta) e especialista em Bem-Estar e Felicidade. Há 29 anos me dedico a estudar os potenciais da Alma Humana. Com especialização em Psicologia Positiva (IPOG), Planejamento Estratégico (Miami Ad School), Coolhunting (Institu Europeo di Design) e mais de 20 anos de experiência em Publicidade, crio pontes entre felicidade, excelência humana, pessoas e empresas.

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