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Teoricamente a felicidade não tem cor. Inclusive, por ser um conceito subjetivo, ela pode ser o que lhe trouxer mais bem-estar! Porém, quando observamos contextos sociais (e navegamos por princípios estabelecidos pela ONU e pelo FIB – felicidade interna bruta), vemos que “essa tal felicidade”  ainda não é tão democrática assim. É por esse motivo que, em muitos casos, se faz necessário “frear a dor” antes de se falar sobre ser “mais feliz”.

“Frear a dor”, aparentemente, tem relação primeira com critérios econômicos – erradicar a pobreza, extinguir a fome, oferecer saúde e boa educação a todos, etc.

Porém, é triste saber que, além dos dados citados acima, a questão racial é um gatilho de dor e forte impacto na dignidade humana, dificultando o florescimento de vidas negras.

Como indivíduos, todos podem trabalhar suas forças e praticar intervenções que aumentam os índices individuais de felicidade.

Só que, como é possível viver “mais emoções positivas que negativas” quando se é refém de um sistema racista? Como ter uma vida engajada quando a cor da pele é um limitador para se ter acesso a uma boa educação, por exemplo? É possível desenvolver pilares sólidos de confiança quando o “racismo estrutural” prevalece? Quais são as possibilidades de se ter uma vida significativa e com realizações, quando o fato de “ser negro” impede o indivíduo de estar em lugares, conquistar vagas de trabalho, etc.

Depois destas reflexões, deixo mais uma pergunta aos meus colegas e professores brancos. O que nós, no auge dos nosso privilégios, fazemos para que o PERMA 51 realmente aconteça? Se não houver a racialização da FELICIDADE, conseguiremos fazer o mundo florescer até 2051 (ainda mais no Brasil, país de MAIORIA NEGRA)?

As teorias da FELICIDADE e da Psicologia Positiva orbitam pelo universo branco americano. As salas de aula dos cursos de “desenvolvimento humano” são majoritariamente compostas por brancos.

Vivemos num mundo eurocêntrico* e como podemos dizer que a visão negra do mundo compõe as teorias da felicidade? Já pensaram sobre isso? Tenho certeza que não.

Para ser mais feliz, tenha coragem de ser REALMENTE antirracista.

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Publicado por RODRIGO DE AQUINO

Comunicólogo, facilitador FIB (Felicidade Interna Bruta) e especialista em Bem-Estar e Felicidade. Há 29 anos me dedico a estudar os potenciais da Alma Humana. Com especialização em Psicologia Positiva (IPOG), Planejamento Estratégico (Miami Ad School), Coolhunting (Institu Europeo di Design) e mais de 20 anos de experiência em Publicidade, crio pontes entre felicidade, excelência humana, pessoas e empresas.

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