Palavras doces e bem articuladas, recheadas de “intenções positivas”, podem estar maquiando mesquinhez, desdém, tristeza ou despeito.
Um diálogo assertivo pode cair no ouvido de outrem como uma rajada de metralhadora. Seria isso uma comunicação violenta? Seria isso uma escuta enviesada?
Mentiras acalentam os corações de muitos. No caso das “fake news”, além de criminosas, nos levam para espirais emocionais descendentes, nos levam a cegueira e a falsa sensação de segurança e proteção (viés de confirmação: “tá vendo, eu tinha razão ele não presta”; “já sabia, ele era um dissimulado mesmo”, etc).
Verdades mexem e remexem com nossas estruturas e, nosso viés inconsciente acaba criando mocinhos e bandidos onde só há pessoas procurando amor e aceitação.
O silêncio também fala muito e cada um o interpreta como quiser.
As expressões verbais e não-verbais promovem julgamentos em quem recebe a informação (processo natural de encaixar as coisas na cachola), mas isso dá o direito de condenar o emissor?
Em casa, na família, na internet, no trabalho, na publicidade. Em todos os lugares a comunicação se faz presente e é sobre ela que falaremos na live de hoje.
Para ser mais feliz, lembre-se que comunicação é um processo duplo de fala e escuta.