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Faz sentido para você?

Emily Esfahani Smith, no livro “O Poder  do Sentido” apresenta um estudo de Ed Diener (Gallup) e Shigehiro Oishi (Universidade da Virgínia) que fala sobre a relação entre felicidade, sentido e suas variáveis (prosperidade, suicídio e outros fatores sociais).

Nesse estudo, eles descobrem uma tendência que mostra que a “falta de sentido na vida” está mais próxima aos casos de suicídio do que “ser ou não feliz”.

Segundo dados apresentados pelo Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos, 4 em cada 10 americanos não descobriram um propósito de vida satisfatório e, quase ¼ da população dos EUA não tem uma forte noção do que dá sentido às suas vidas (aproximadamente, 100 milhões de pessoas).

Na mesma pesquisa, Oishi e Diener, percebem que os cidadãos de países mais ricos podem ser “mais felizes”, mas tem “menos sentido” na vida, diferente do que acontece em países pobres, como Serra Leoa, Togo ou Niger – mesmo pobres e com baixos índices de felicidade, eles tem altas taxas de sentido (mesmo que seja, o de acordar para encontrar comida para seus filhos).

“Quem conclui que não faz sentido, desiste, se não de uma vez por todas, por meio do suicídio, então de modo gradativo, cedendo diariamente ao desconsolo invasor do passar dos anos – cedendo, em outras palavras, à depressão, à fadiga e ao desespero”. (Emily Esfahani Smith, no livro “O Poder  do Sentido”).

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Não sou profissional da saúde e, por isso, seria irresponsável da minha parte querer falar sobre distúrbios mentais – sempre recomendo o apoio e/ou tratamento de um profissional da saúde. Só que, como comunicólogo e estudioso de comportamento humano, posso fazer algumas relações entre: vida sem sentido e comportamentos de risco.

Minha ideia aqui é falar sobre o afrouxamento das “leis do isolamento voluntário”, da quarentena e outros comportamentos de risco, como por exemplo: beber e dirigir, sexo sem preservativo, etc.

Uma vida com propósito, sinto muito em decepcionar algumas pessoas, não tem a ver com uma vida fantástica, sem dramas e com rios de dinheiro. Uma vida com propósito, pode ser, uma vida simples, numa cidade pequena lá no interior do país!

O benefício de viver uma vida com propósito é que “tudo faz sentido”, até mesmo os perrengues, as dificuldades e tristezas – que fazem parte da vida de qualquer ser humano. Viver com propósito ajuda a gente encarar os percalços da quarentena, sem querer bancar o “espertão” .

Pense bem, reflita… talvez você leia esse texto ainda no auge da pandemia, talvez leia anos passados. E o que você aprendeu com tudo o que viveu? Como essas limitações ajudaram a forjar suas forças, sua resiliência e determinar seu sentido?

Faz sentido para você?

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Mudar: entre o centro e o meio.

O que acontece no nosso centro, bem dentro da gente, nem sempre vai de encontro com as coisas que acontecem no nosso meio (fora da gente).

Quantas foram as vezes você se comprometeu com sua dieta (centro), mas se perdeu na festa do final de semana (meio)? Quantas foram as vezes que você tentou parar de fumar (centro) e foi vencido pelo churrasco com os amigos fumantes (meio)? Quantas vezes você pensou em diminuir a bebida, mas acabou agendando um encontro com os amigos no bar (meio)?

Estudiosos da Psicologia Positiva dizem que “nossa felicidade” está relacionada 50% com fatores genéticos, 40% com nossas atitudes e 10% com fatores ambientais. Sabendo que o impacto do meio “é tão baixo”, será que podemos realmente deslocar para “fora” a responsabilidade do que acontece “dentro” da gente?*

Acho que não, né? Para dar conta dos nossos projetos e desejos, precisamos voltar ao nosso CENTRO e promover algumas reflexões:

  • Num momento de mudança, devo continuar frequentando os mesmos lugares?
  • Não seria uma boa compartilhar com meus amigos essas minhas ideias? De repente eles se animam e te acompanham  (ou ao menos podem entender eventuais ausências)
  • Quero mesmo essa mudança? Quão importante ela é PRA MIM? Quero promove-la para meu benefício real? Qual atraente ela é?
  • Estou realmente comprometido com essa mudança?

Dentre tantos desafios que as mudanças pessoais propõem, um dos maiores é a ter que lidar com o AMOR: PRÓPRIO (centro) e/ou do PRÓXIMO (meio).

O ser humano é um ser social e vive para ser amado, aprovado e aceito em seus grupos. Como abandonar hábitos e vícios aceitos (e praticados) por pessoas que admiro? Como dizer não para nossos amigos ou familiares? Como deixar de receber aprovação de pessoas queridas? Como mudar sozinho?

A receita é a AUTO-RESPONSABILIDADE. Não tem como transferir o que é nosso para o outro. A história é arregaçar as mangas, buscar a coerência do discurso com as atitudes e seguir em frente!

As vezes dá. As vezes não dá… E tudo bem! Volte ao centro de si, acolha seus erros, transforme-os em aprendizado e “toque o barco”, enfrente as ondas do meio e siga em frente!

* Apesar da relevância e importância, esses dados já foram desconsiderados pela própria pesquisadora (Sonja Lyubomirsky). Revendo seus estudos, entendeu que essa “matemática” não é tão exata, considerando as variações de cada ser humano.

Palestra: Felicidade entre Nós

A Felicidade é considerada pela ONU, desde 2012, um fator de extrema importância para o desenvolvimento humano, para a geração de bem-estar e qualidade de vida da sociedade, assim como para o crescimento econômico das corporações e das nações.

Desde 1998 a Felicidade é ciência (objeto de estudo de inúmeras áreas, tais como: psicologia, antropologia, neurociências, educação, administração, design, economia, etc) e representa muito mais que um “sorriso no rosto”. Chamada pelos seus pesquisadores de “bem-estar subjetivo”, sabe-se que é necessário um conjunto de comportamentos, estados mentais e emocionais para que a Felicidade se manifeste em nossa vida de forma sustentada.

As vezes, a Felicidade aparece entre NÓS – sufocada, presa pela ansiedade, pelo stress e pressões do dia a dia. Mas, essa mesma Felicidade, está acessível para todos NÓS, podendo se manifestar de forma mais marcante através de relacionamentos positivos, simples intervenções e atitudes que despertem emoções positivas e apreciativas.

Venha saber, na palestra FELICIDADE ENTRE NÓS, como ser mais feliz e como tornar esse sentimento mais presente em sua vida – no trabalho, vida social, familiar, etc.

Local:

Endereço: Rua Três Irmãos, 201 • Conjunto 82
Data: a definir
Horário: (a definir)
Inscrições: rodrigo.aqn@uol.com.br

VAGAS LIMITADAS (Evento Gratuito)

Facilitador: Rodrigo de Aquino
(instagram: @rodrigodeaquino)
Comunicólogo, especialista em Bem-Estar e Felicidade. Há 28 anos me dedico a estudar os potenciais da Alma Humana.  Com especialização em Psicologia Positiva (IPOG), Planejamento Estratégico (Miami Ad School), Coolhunting (Institu Europeo di Design) e mais de 20 anos de experiência em Publicidade, crio pontes entre felicidade, excelência humana, pessoas e empresas.

Sua Criança Interior

Um vez criança, sempre criança. Não se iluda! Aquela criança que ralou o joelho brincado de pega-pega e de corda, que jogou bola e que pulou o muro da vizinha pra roubar jabuticaba, ela ainda vive dentro de você – talvez triste e sem viço, sentindo-se abandonada e carente. Talvez sendo mal tratada, recebendo ordens a toda hora para se comportar ou calar a boca. Talvez machucada e ferida com tantas broncas que vem levado nos últimos anos.

Do fundo do meu coração, espero que nenhuma das alternativas anteriores esteja valendo pois, se alguma das coisas citadas acima estiver acontecendo com sua “criança interior” isso pode estar impactando diretamente no seu jeito de viver a vida.

Você conseguiria cantar essa música da Alice Caymmi, com toda a verdade  da sua alma?

TUDO QUE FOR LEVE
“Eu quero amor / Eu quero tudo que for bem colorido / Tudo que for leve
Não me atrapalhe / Eu tenho um objetivo / E a vida é breve
Faço dos meus dias uma festa / E os meus amigos eu levo no bolso (no bolso)
No coração os meus parentes e entes / E os presentes que a vida me dá!
Grite comigo / A, a, e, i, o, u. / A, e, i, o, u. / Y, y.”

Essa música traduz a leveza de quem tem sua criança interior acesa no coração e na mente. Essa letra é um mantra que ajuda a alma e a nossa criança interior se jogar num banho de chuva, limpando toda a poeira e mágoa, fazendo brotar cores, flores, ideias e soluções para antigos problemas.

É nesse lugarzinho, que você “pode chamar de alma, coração ou a racionalidade” que reside a resposta para muitas coisas que nos afligem – até porque, no cérebro, tudo está integrado. É nesse ponto, sem juízo de valor, pureza e impulso de vida que podemos encontrar as soluções criativas para fazer a transição de carreira, para se reconectar com alguém da família, para reanimar o ambiente de trabalho…

Disposto a pensar em como acessar sua criatividade e aplica-la em todas as áreas da sua vida?

Sua criança interior pode não ter “carteira de motorista” pra te transportar do ponto A (seu estado atual) ao ponto B (seus sonhos), mas tenho certeza que ela, melhor do que ninguém, saberá desenhar um incrível avião supersônico que te levará, pra onde você quiser, de uma maneira inacreditável e surpreendente.

Florescer Criativo

A psicologia positiva é muito mais que a “ciência da felicidade”. Até mesmo um dos seus criadores (Martin Seligman), revendo sua teoria, já disse que, para o ser humano florescer, é preciso mais que felicidade. Atualmente, sua teoria prega o bem-estar através de 6 pilares. São elas:

  • Emoções Positivas;
  • Engajamento;
  • Relacionamentos Positivos;
  • Vida Significativa;
  • Realização;
  • Saúde.

Quando lemos isso, fica a questão: Como fazer tudo isso, num mundo tão árido, complexo, arredio e intolerante? Oras… Se nos voltarmos para o princípio da dualidade, talvez encontremos algumas respostas.

No filme “A Profecia Celestina”, em algum momento, um personagem diz que “a violência está nos despertando” e, talvez aí more o pulo do gato. Estamos vivendo num mundo de desconfortos, que nos convida, a todo momento, à despertar para uma nova consciência!

No meio de tantos hábitos arraigados, de paradigmas tão solidificados… Como mudar? Como florescer?

Dentre tantas possibilidades, podemos acionar uma das 24 forças de caráter (tema que forma um dos pilares da psicologia positiva): a criatividade.

Segundo o “Baralho das Forças Pessoais – a psicologia positiva aplicada às crianças”, a criatividade é o ato pensar em novas maneiras de fazer as coisas, contendo em si dois elementos essenciais: a originalidade e a capacidade de adaptação.

Não podemos negar os fatos, mas podemos usar nossa criatividade para enxergar os pontos positivos de todas as situações. Não podemos mudar as pessoas, mas podemos inspirá-las. Grandes mudanças podem ter início com pequenos gestos…

Podemos colocar nossa capacidade de adaptação a postos para que, com flexibilidade e jogo de cintura, ultrapassemos os muros rígidos que sustentam as crenças limitantes que guiam nossas vidas e nossa sociedade.

A curiosidade também deve ser acionada para olharmos tudo ao redor sem “juízo de valor”,  quebrando paradigmas e, através das incertezas, conquistar experiências significativas, engajadas, aprazíveis, realizadoras e com relacionamentos relevantes.

Todos possuem a criatividade como força de caráter e, por isso, todo mundo é criativo! Aceita o convite para Florescer?

Bate forte o tambor

Um rapaz trabalhava como mensageiro numa agência de publicidade. Um dia disse ao seu gerente: “Estou saindo. Vou ser baterista”. O gerente disse: “Eu não sabia que você tocava bateria”. Ele respondeu: “Não toco, mas vou tocar”. Poucos anos depois, aquele jovem tocava com Eric Clapton e Jack Bruce numa banda que se chamava Cream, e o nome do jovem era Ginger Baker. Tornou-se o que queria ser antes de saber que era capaz de fazê-lo. Ele tinha uma meta.

– trecho do livro “Tudo o que você pensa, pense ao contrário” (Paul Arden)

O que mais me chama a atenção nesse texto é que ele só queria seguir sua alma – o texto não fala que ele queria ser famoso ou que deixaria a agência para ganhar dinheiro. Ele só queria seguir sua vocação!

Quando se tem propósito, a prosperidade é consequência!

Lia outro dia um livro que fala sobre “O Poder do Sentido” (Emily Esfahani Smith – ed. Objetiva) e, num dos capítulos, ela cita a história de uma pessoa que, desde a infância tinha um sonho: cuidar de girafas. Hoje, pessoa trabalha num zoológico e, seu trabalho é muito mais que alimentar ou limpar o local onde esse adoráveis animais moram! Ela cria todo um ambiente para que eles não percam seu instinto animal, oferecendo oportunidades para que as girafas ajam de forma natural.  Isso é lindo!

Isto é, todo trabalho pode ser uma manifestação de um propósito maior. Precisamos dos enfermeiros, dos cozinheiros, dos engenheiros… precisamos dos padeiros, dos pintores e dos poetas! Assim como precisamos dos coachs.

Muitas vezes, não precisamos agir como Kamikazes! Podemos ser criativos, criando pontos de transição ou desenvolvendo fórmulas para “somarmos atividades” e não subtrairmos.

Ainda no livro “O Poder do Sentido” a autora diz: “Alguém cujos pontos fortes são o amor e a vivacidade, por exemplo, talvez se transforme em um grande educador. Mas não é preciso mudar de carreira para botar os talentos em ação. A mesma pessoa também poderia empregar esses dons para se conectar e servir seus clientes sendo advogado. Pesquisas mostram que quando as pessoas usam suas qualidades no trabalho encontram mais sentido no emprego e acabando se saindo melhor”.

Fica a pergunta: É hora de pular fora e criar uma realidade a partir do zero? É hora de criar um processo de transição? Ou é hora de criar canais para manifestar sua verdade no mundo que você já tem?

Afinal de contas, não adianta nada mudar fora sem mudar por dentro…

Como descobrir nossos Objetivos Principais

No livro “Visualização Criativa”, Shakti Gawain escreve assim:

“Uma necessidade básica de todos os seres humanos é a de dar uma contribuição positiva ao mundo e aos nossos semelhantes e de melhorar e desfrutar a nossa vida pessoal. Cada um à sua própria maneira, todos nós temos muito o que oferecer ao mundo e uns aos outros. Até certo ponto, o nosso senso de felicidade pessoal é uma função do quanto estamos expressando essa necessidade comum a todos os seres humanos.

Cada um de nós tem uma contribuição significativa a dar durante a sua existência, a qual tanto pode envolver muitas coisas como ser bastante simples. Chamo essa contribuição de nosso propósito maior. Ela sempre implica sermos nós mesmo da forma mais completa e natural e fazer uma ou mais coisas que realmente gostamos e que executamos com facilidade.”

Eis, um ponto incrível onde a criatividade pode e deve ser aplicada, mas é muitas vezes desvalorizada ou desprezada.  Vivemos num mundo em que queremos repetir fórmulas, estilos, modelos e padrões.

Fulano se veste assim, vou copiar. Sicrano pratica o coaching tradicional (ou com alma) e, como está dando certo, vou fazer igualzinho. Acredito (muito) na força e na importância do repertório, mas a originalidade também é fundamental.

Cada ser humano é um ser único. Com códigos genéticos, perfis psicológicos diferentes, vivências pessoas e familiares únicas e, por isso, possuem valores e forças de caráter diferentes. Sendo assim, para que possa dar “uma contribuição positiva ao mundo é importante valorizarmos nossa INDIVIDUALIDADE e expressá-la da forma mais pura possível.

Repetir formatos, não é garantia de sucesso… Cada indivíduo, assim como tem uma impressão digital única, possui um canal único para trilhar e acessar a prosperidade e tudo mais que o Sagrado tem para oferecer.

E aí, vai ficar quanto tempo mais imitando o caminho dos outros? Quanto tempo mais você vai querer seguir regras e padrões que não falam com a sua alma? Que hora você vai acessar sua força criativa e criar uma vida realmente conectada com a sua verdade e missão de vida?

“Você pode não escrever bem todos os dias, mas sempre pode editar uma página ruim. Você não pode é editar uma página em branco.” Jodi Picoult

Criando Oportunidades

Cada ser humano é um ser único, com código genético ímpar, perfil psicológico diferenciado, vivências pessoais e familiares exclusivas e, por isso, possui valores e forças de caráter diferentes. Cada indivíduo tem um jeito “sem igual de ver o mundo”.

Primeiro mito quebrado: todo mundo tem algo diferente (único e criativo) para oferecer e para fazer!

Sendo assim é fundamental se valorizar a INDIVIDUALIDADE de cada pessoa e estimular sua expressão da forma mais pura possível. Ali pode residir, mais que “uma contribuição original e positiva”. Pode haver um novo jeito de cozinha ou de pintar, assim como a descoberta de medicamentos, a solução de enigmas da física ou

Cada indivíduo possui um canal único para manifestar seus talentos para construir uma carreira sólida, um relacionamento estável e/ou uma vida de realizações! Logo, repetir formatos, não é garantia de sucesso.

Segundo mito quebrado: nem todo mundo “precisa” ser famoso ou ter um carro forte recheado de dinheiro para sentir-se pleno. Cada  pessoa tem um modelo de Felicidade.

Não existe problema em termos o “outro como inspiração”, mas faz sentido imitar o caminho dos outros? Seguir regras e padrões que não falam com a sua alma? Quantos são os casos que a cópia superou o original?

Existem, existem! Mas, são poucos. Mas, o que esse ato acaba falando de “você para o outro” e de “você para você mesmo”?

Acessar sua força criativa e conquistar uma vida realmente conectada com a sua verdade e missão de vida, é o que vai te trazer ganhos (reais) em vários aspectos: emocional (aquilo que é feito com verdade, é feito engajamento e mais dedicação), físico (a disposição aumenta) e financeira (com propósito, a gente corre atrás, não deixa a peteca cair e “faz acontecer”).

Seja o indivíduo introspectivo ou extrovertido, tímido ou expansivo… Para cada situação, a vida pede uma resposta genuína! Pois, toda vez que você tenta reproduzir uma fórmula de sucesso, a tendência é que “seu alcance seja menor” do que a  original.

Deixar a criatividade fluir não é exclusividade dos artistas, arquitetos ou publicitários. Não é só coisa de gente ousada! Pense nos cautelosos que usam a criatividade para desenvolver sistemas de segurança (fundamentais para nossa vida).

Criatividade pode ser um talento nato, mas pode ser uma habilidade trabalhada e desenvolvida para quem busca a felicidade. Logo, entendemos que ser criativo pede um certo grau de ordem, combinando: diversão com disciplina, responsabilidade e descompressão.

CRIE (tenha a ideia), mas ponha essas ideias em ATIVIDADE (no papel, no mercado, na mesa do jantar). Chegou a hora de pensar algo diferente e criativo sobre você – talvez você tenha excesso de prudência (medo, insegurança) e não de falta de boas ideias!

Para ser mais feliz, use e abuse da sua criatividade!

“Você pode não escrever bem todos os dias, mas sempre pode editar uma página ruim. Você não pode é editar uma página em branco.” Jodi Picoult

Coaching – por que, quando, onde?

Como vivem, o que pensam, o que fazem e como se desenvolvem as pessoas que fazem um processo de coaching? São pessoas comuns, que tem o desejo de conquistar metas, que sabem que podem fazer mais, mas que precisam “subir a barra” e aproveitar melhor seus talentos e potenciais.

É por isso que, sempre costumo perguntar aos meus coachees: “Você acredita que os meninos do futebol  ou as meninas do vôlei admiram em tempo integral seus treinadores (por ex.: Tite  e Bernardinho)? Sem pestanejar a resposta é sempre uma: “NÃO”.

Todo mundo sabe que o técnico está ali para extrair o melhor do seu atleta, tirá-lo de sua zona de conforto, estimulando-o a entregar mais e mais – fazer suar a camisa, correr atrás do resultado. Da mesma forma, todos sabem que para se tornar um atleta de elite é preciso buscar constantemente romper limites e uma dedicação focada para se atingir a alta performance (é  só por conta disso que, mesmo contrariados, esses atletas aceitam os comandos do seu treinador).

Quando

Pensando assim, o processo de Coaching só deve entrar na sua vida quando você perceber que algo precisa ser vitaminado, acelerado ou dinamizado; quando sentir que alguma área está sendo mal explorada  e que é possível extrair de você ainda mais recursos.

O Coachee precisa querer estar ali, pois fazer maratonas de “desafios mentais”, novas conexões neurais e realizar planos de ações sem ter um propósito claro é “jogar dinheiro no lixo”. Se esse processo envolve inúmeros processos mentais, análises comportamentais, de competências e de inteligência emocional, é importante que as sessões aconteçam em lugares seguros, confortáveis (não dá para ser em “qualquer lugar”).

Existe uma axioma do Coaching que diz: “Faça o que tem que ser feito!”, por isso é que muita gente acha que é possível fazer uma sessão de coaching no café do shopping, na praça ao lado de casa ou no salão de festas do prédio. Cuidado!

Onde

O ambiente deve oferecer o mínimo de conforto e o máximo segurança para que o Coachee manifeste seus pensamentos, falando a vontade e, principalmente, se ouvindo com clareza. Boa parte do processo de coaching acontece na comunicação do coachee consigo. Sendo assim, questione a realização de sessões de coaching em locais “muito alternativos”.

Enfim, por que fazer um processo de coaching? A resposta deve ser simples! Porque você deseja alavancar resultados para sua vida – pessoal ou profissional. Porque você quer descobrir talentos, acessar competências adormecidas (ou desconhecidas). Porque você acredita que chegou a hora de mudar alguns comportamentos.

Por que?

Porque conhecer suas habilidades é um diferencial, saber como funciona seu “mapa mental” ajudará a criar conexões mentais que estimularão novas habilidades de inteligência emocional, que trarão melhores resultados no trabalho e na vida pessoal.

Mas, o mais legal é entrar nessa viagem com a consciência de que ela servirá muito mais para um desenvolvimento pessoal, que vai aflorar potenciais, fazendo com que você seja uma pessoa mais feliz e que, por isso, capaz de criar ao seu redor um mundo mais positivo.

COACHING

O QUE É     

Técnica que usa recursos internos do indivíduo para apoia-lo no alcance de determinada meta – com foco no que há de positivo e no futuro. Gera autoconhecimento, autonomia, protagonismo, resultados práticos, mudanças de hábito, etc.

O QUE NÃO É

Não é uma área da saúde., por isso, não equivale a uma psicoterapia, psicanálise ou similares.

IMPORTANTE:  Lembre sempre desta comparação: um bom técnico não trabalha sozinho! Ele conta com uma equipe para fazer seu atleta alcançar seus melhores índices. O mesmo vale para quem quer emagrecer, conte com uma equipe de saúde + seu lifecoach.

Criando Amor e Felicidade em tempos de Medo e Ansiedades

Somos a vida que escolhemos viver: somos o que comemos, bebemos, vemos, ouvimos e pensamos.

Toca o despertador, você acorda, liga o rádio e ouve as primeiras notícias da cidade – caos, trânsito, violência. O ônibus está lotado. Um reclama daqui, o outro de lá e só se ouve ladainhas. Você chega no trabalho e a primeira pessoa que encontra é um colega estressado, porque ficou 1h30 num engarrafamento sem fim – o que o fez atrasar para a reunião as 8h. O dia segue assim, cliente xingando, fornecedor pressionando, chefe querendo resultados e, na hora do café, o único assunto é: problema – com o amigo e nas redes sociais.

A vida da maioria das pessoas resume-se a esse roteiro sem fim de banhos e mais banhos de adrenalina, noradrenalina e cortisol que, a cada momento de estresse, alimenta ainda mais o estado de alerta, a tensão e a reatividade – tudo fica acentuado, prejudicando a capacidade de traduzir o que realmente acontece ao redor.

Como diria um antigo poeta inglês, John Milton, “A mente está em seu próprio lugar, e em si mesma. Pode fazer um Céu do Inferno, um Inferno do Céu” e é, para onde focamos nossa mente que a nossa vida se encaminha.

Toca o despertador, você acorda, liga o rádio e ouve uma playlist com músicas animadas. Sai de casa com um sorriso no rosto e, ao entrar no ônibus, acaba prestando mais atenção na melodia chiclete que acordou com você do que na conversa do banco ao lado. Você chega no trabalho e a primeira pessoa que encontra é um colega estressado. Naquele momento, você escolhe abrir um sorriso e diz: “Vai ficar tudo bem. Quer uma água?”. O dia segue com cliente e fornecedor pressionando, chefe querendo resultados e, na hora do café, você se pergunta: O que deu certo até agora? O que andou e onde preciso dar mais atenção?

Adotar uma postura positiva diante da vida, pode parecer alienação, mas não é. Os otimistas são reconhecidamente mais bem-sucedidos porque estão sempre focados na solução e não no “problema em si”. Olham para a vida! Barbara Fredrikson (pesquisadora da Universidade da Califórnia) tem estudos que apontam: pessoas de sucessos tem uma média de 3 pensamentos positivos para 1 negativo.

Essa atitude faz com eles, os otimistas, vivam “banhados” de oxitocina, dopamina e serotonina, neurotransmissores que estimulam: compromisso, amor, movimento, ação e o sentimento de recompensa! Tudo isso, junto e misturado no organismo e no cérebro, faz com que o indivíduo aja de forma mais empática, acessível, criativa, proativa e comprometida.

Mais do que nunca precisamos ajustar nosso olhar para o mundo, pois será o nosso comportamento individual de HOJE que criará a nossa realidade social de AMANHÃ – em casa, na rua ou no trabalho.

Como fazer isso? Comece pelo fim.

Ao se deitar, pense em tudo que você fez de bom no seu dia e agradeça (pode ser um abraço, uma vaga no supermercado ou a lambida do seu pet). A gratidão libera dopamina, que ajuda regular o humor e o sono, além de ativar o sistema de recompensa do cérebro, que gera a sensação de bem-estar e prazer no corpo. Com isso, você termina o dia garantindo uma noite mais relaxada e restauradora, permitindo começar o dia seguinte com mais energia e disposição.

No dia seguinte, ao se levantar, foque suas ações e pensamentos nas coisas que te agradam, inspiram e motivam (e não no contrário). Vá com calma. Tente cada dia um pouco e de um jeito diferente.

Abrace muito! O abraço é um gesto de afeto que fortalece as relações humanas, reduz a ansiedade, a pressão arterial e a frequência cardíaca; aumenta a produção de endorfinas (fortalecendo sistema imunológico do corpo).

Como o abraço também libera oxitocina, você acaba tornando o mundo um lugar melhor para se viver, pois ao entrar no organismo, esse neurotransmissor nos deixa mais empáticos, confiáveis, conectados, compassivos e motivados a ajudar.

Inspire-se no escritor e jornalista Alberto Camus e seja generoso com o futuro (seu, do seus filhos, amigos, da sua empresa, etc), dando o seu melhor agora!

Só assim dissolveremos esses tempos de medo e criaremos um amanhã com mais amor e felicidade.